terça-feira, 10 de novembro de 2015

Na Polícia...


O ÚLTIMO DESEJO


Um recluso condenado à pena de morte a aguardar pela execução, pediu como último desejo um papel e um lápis. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que esta carta fosse entregue a sua mãe biológica.
A CARTA DIZIA...
Mãe, se houvesse mais justiça neste mundo seríamos os dois executados e não apenas eu.
És tão culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.
Lembras-te quando eu roubei e levei para casa a bicicleta de um menino como eu?
Tu me ajudaste a escondê-la para que o meu pai não descobrisse. Lembras-te quando roubei o dinheiro da carteira do nosso vizinho? Tu foste comigo gastá-lo ao centro comercial que havia mais perto.
Lembras-te quando discutiste com o meu pai e ele se foi embora? Ele só queria corrigir-me por ter roubado o exame final do curso em que acabei por ser expulso.
Mãe, eu era só uma criança, pouco tempo depois tornei-me num adolescente problemático e agora sou um homem bastante mal formado.
Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correcção e não de aprovação. Mas mesmo assim perdoou-te mãe.
Só peço que faças esta carta chegar à todos os pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas de bem ou criminosos é a educação.
Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.
O teu filho, delinquente.
PARA REFLEXÃO:
"Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo"
(Provérbios 13:24)
"A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer actualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?"
(Mahatma Gandhi)
"A educação é a arma mais poderosa que tu podes usar para mudar o mundo."
(Nelson Mandela)
"Educação e repreensão começam nos primeiros anos da infância e duram até o último dia de vida."
(Pitágoras)
"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos."
(Pitágoras).
Kandandos Kalorosos

fonte:http://agentepolicialcivil.blogspot.com.br/2015/11/o-ultimo-desejo.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDoAgentePolicialCivil/sp+(BLOG+DO+AGENTE++POLICIAL+CIVIL/SP)

terça-feira, 19 de maio de 2015

Do lado de cá

Se não estiver disposto a abrir mão de parte de tua vida em nome de uma instituição que dificilmente reconhecerá o seu valor, não venha para o lado de cá. 
Se não estiver disposto a ter muitos dias que será coberto de barro,( pra não dizer outra coisa) enfrentando horas de sol, chuva ou frio, não venha pra cá,
Se não estiver disposto a enfrentar cinco X dois ( vc heh dois) não venha pra cá, 
Se não estiver disposto a ter de passar horas ao lado de um cadáver de bebê que foi espancado e ao mesmo tempo ter de consolar a família não venha pra cá,
Se não estiver disposto a ter que comer quando der, dormir quando puder e ver sua família se possível, não venha pra cá,
Se não estiver disposto a carregar uma arma, algemas e tudo que achar necessário para garantir a vida de outrem e a tua, não venha pra cá.
Antes de vir, pense bem.
E se mesmo assim, deitares a cabeça no travesseiro e tiver a certeza que é isso que buscas, seja bem vindo.

autora: 
Fernanda Timm
Escrivã de Polícia
PC.RS


terça-feira, 5 de maio de 2015

Tá de babá? Por: Marcos Piangers


Tá de babá?

Sempre tive essa cara de maluco, barba mal feita, cabelo desregrado, mas jamais usufruí de substâncias proibídas por lei, exceção do período de faculdade, quando namorei uma menina que cursava Biologia. Vocês sabem como é o pessoal de biológicas. Mas, durante toda a minha vida, por causa do meu jeito, se aproximavam pessoas querendo encarar uma noite longa demais ou perguntando se eu tinha seda (demorei pra descobrir que não se tratava do tecido). Era difícil explicar que minha noite ideal envolve o mínimo de agito, o mínimo de barulho, o mínimo de fumaça e o mínimo pessoas me perguntando: "O que mesmo eu tava falando?".

Tive filho cedo e algumas pessoas achavam estranho eu estar sempre com um bebê no colo. Pra mim, aquilo sempre foi uma boa companhia. Eu adorava a ideia de ser pai. Mas as pessoas não esperavam isso de mim. Me olhavam feio na rua. Eu era um caso de patrulhamento inverso: as pessoas esperavam de mim um comportamento PIOR! Ficavam confusas de me ver cuidando de crianças. Nunca esqueço de uma manhã passeando com minha filha na beira da Lagoa, quando dois jovens virados da noite passaram por mim e disseram: "Piangers?!?! Que baita caretão!".

Ser pai jovem está na moda porque as fotos ficam lindas nas redes sociais. Mas quando você está num evento rodeado de mochilas, fraldas, panos pra limpar o nariz e chupetas, as pessoas te olham com pena. Elas não entendem que é uma parte do negócio. Chato ou divertido, isso é ser pai. Ser pai é estar com os filhos. Quando vêem a minha cara as pessoas esperam que eu seja muito louco, deixe as meninas em casa e volte só de manhã; um pai que leva as filhas para a loja de tatuagens e que passeia com elas de moto. Longe disso. Nosso passeio mais radical foi no Parque Tupã.

Toda vez que eu levo minhas filhas pra qualquer evento fica aquele clima: "Puxa vida, cara. Hoje tu tá de babá?". 

E eu adoro responder: "Não. Tô de pai".

Autor:Marcos Piangers/ Pretinho Básico/ Rede Atlântida

quarta-feira, 29 de abril de 2015

O mundo sem polícia

Autor: Aurílio Nascimento


O canal de TV a cabo “History Channel” exibiu um excelente documentário, com o título “O mundo sem ninguém.” Quais as consequências e os desdobramentos da civilização, se acaso a humanidade desaparecesse? O que iria acontecer em uma hora, em uma semana, em meses, centenas e milhares de anos, caso o homem não mais existisse? O excelente documentário nos leva a reflexão, e por fim, demonstra nossa insignificância perante as forças da natureza. Ao refletir sobre vários episódios, nos quais a polícia é criticada e humilhada, especificamente sobre o mais recente, onde a quase aposentada cantora Rita Lee chama, durante um show em Aracaju, os policiais de “cachorros”, não esquecendo de generalizar a origem materna dos que ali se encontravam para cumprimento da lei, como sendo todos oriundos do baixo meretrício, imaginei como seria, assim como no documentário, um mundo sem polícia. O que aconteceria se, de uma hora para outra, todos os policiais desaparecessem?
Vamos nos ater ao Rio de Janeiro, em um mundo sem policia. Nas primeiras horas, não haveria muita diferença. As pessoas, aos poucos, iriam procurar a certeza de que realmente não mais existia a polícia. Os ricos demonstrariam um pouco de preocupação, ainda sem querer acreditar.
Uma semana sem polícia. Nesta primeira semana, a maioria das pessoas daria início a pequenas transgressões. Os sinais de trânsito não mais seriam respeitados. Os mais afoitos começam a entrar em lojas, restaurantes e supermercados, e de lá sairiam sem pagar. Não agiriam como ladrões, nervosos e correndo. Agiriam com calma e cinismo.
Um mês sem polícia. A Justiça faria uma reunião de emergência. O ponto principal a se discutir seria como viabilizar as decisões dos juízes, sejam prisões, reintegração de posse, ou qualquer cumprimento obrigatório de uma ordem judicial. Não chegaria a nenhuma conclusão, pelo simples fato de que não há mais a polícia para fazer cumprir a lei. Surge um mercado negro efervescente de venda de armas. Todos querem ter uma.
Seis meses sem polícia. Os homicídios multiplicam-se por dez. Os corpos permanecem nas ruas. Não há mais os bombeiros e nem peritos, e nem policiais para investigar. Almas ainda caridosas recolhem os corpos. Os políticos, antes detentores de um imenso poder, são caçados como galinhas gordas, e executados friamente. Alguns oferecem seus bens em troca da vida. Os presídios foram abertos, já que não mais existem guardas, e uma imensa horda de criminosos passa a vagar pelas ruas. As agências bancárias não mais funcionam, face ao grande número de roubos.
Um ano sem polícia. A cidade se torna um caos. Grupos armados passam a dominar ruas e bairros. O dinheiro deixa de circular pela inexistência dos bancos. Os ricos constroem apressadamente bunkers. Não há para onde fugir, pois em todo o mundo não há mais polícia.
Dois anos sem polícia. O comércio como no passado não mais existe. Volta-se ao escambo. A regularidade é o roubo, a extorsão e o homicídio.
Dez anos sem a polícia. A sociedade encontra-se totalmente esfacelada. Todos os sistemas de produção foram dizimados. A população foi reduzida em mais de quarenta por cento, e continua diminuindo face a imensa matança. Mata-se por qualquer motivo, desde uma antiga desavença até mesmo porque não se gostou da forma como o outro nos olhou. Os grupos que se formam tornam-se mais poderosos pela força, expandem seus domínios, e passam a sequestrar e escravizar pessoas, principalmente mulheres. Os homens são obrigados a trabalhos forçados.
Vinte anos sem a polícia. Os limites geográficos antes conhecidos como cidades e bairros não mais existem. Foram reordenados pelos grupos que impuseram seus domínios, e receberam nova denominação. Água, comida e agasalho serão acessíveis apenas aos que possam conseguir pela violência. Os mais fracos mendigam. As mansões e os prédios de luxo foram tomados dos mais ricos. Bandos de vândalos e saqueadores perambulam pela noite, matando, roubando e destruindo. O consumo de drogas é afinal totalmente liberado. A cultura e a produção literária deixaram de existir em dez anos no mundo sem polícia. Os mais novos não aprenderam nem a ler. Aliada aos homicídios generalizados, as doenças matam ainda mais. Não se produz nenhum tipo de remédio, exceto os caseiros. A sociedade como a conhecíamos, com uma policia tentando manter a lei e a ordem, acabou. Prevalece a barbárie, a lei do mais forte. A existência do homem aproxima-se do fim.
No túmulo, a cantora Rita Lee, que dezenas de anos antes chamou os policiais de cachorros e filhos de prostituta, chora ao saber da desgraça, e pede desculpas. Mas agora é tarde. No mundo sem polícia, a sociedade acabou.

fonte: http://extra.globo.com/casos-de-policia/aurilio-nascimento/o-mundo-sem-policia-3796007.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar

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terça-feira, 7 de abril de 2015

Atitudes que drenam energia




Desespero

1 – Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos – Falta de cuidado com o corpo

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4 – Fugir do presente

As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

10. Preguiça, negligência

E falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono….

11. Fanatismo

Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12. Falta de aceitação

Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.

O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!

* Vera Caballero é Professora de Yoga, numeróloga, terapeuta floral, reiki master, massoterapeuta, ministra cursos e palestras sobre Bioenergias.

fonte:http://sobmalhete.com/2013/06/21/atitudes-que-drenam-energia/

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Precisamos urgentemente falar mais sobre as ações do bem


Como queremos que as pessoas se mobilizem para ajudar o próximo, se a todo momento somos "atacados" com notícias de assassinatos, roubos e tragédias? 
Diante de um cenário aonde as notícias ruins são a maioria na mídia, as pessoas acabam ficando paralisadas e achando que nada que fizerem irá mudar a "realidade". 
Se acomodam e as notícias ruins acabam fazendo parte da rotina das pessoas. É comum, é banal, é normal. "Ah, não adianta fazer nada, o mundo está acabando e ficando sempre pior, mesmo."

Conversando com Edgard , ele nos contou a história do Gato e do Cachorro. 
Imaginem um gato sendo perseguido por um cachorro com cara de muito bravo. O gato se depara com um corredor fechado aonde ele só conseguirá se livrar do perigo de ser devorado pelo cachorro, se ele conseguir escalar o muro. 
Porém esse muro é escorregadio e o gato não consegue. 
Ele se vê cara a cara com o gigante. 
O gato arrepia todo para afastar o perigo...não adianta.
Sem saber o que fazer e como fazer, o que o gato faz? 
Desmaia. Finge de morto. Vai que o cachorro desiste dele. 
Mas o cachorro continua ali, do seu lado. 
O gato abre os olhos e continua vendo o cachorro.
O gato pensa...Não vou brigar, já que ele é mais forte e eu vou morrer mesmo. Vou ficar quieto para não sentir dor.

É mais ou menos assim que as pessoas estão se sentindo. 
O "gigante e perigoso cachorro" está na porta de casa. A "gigante e perigosa violência" está na porta de casa. 
Como queremos que as pessoas larguem a falsa segurança em suas casas, para poderem ajudar as comunidades mais carentes, sendo que elas acreditam que lá irão encontrar o "perigo"? 
Como mostrar para as pessoas que existem MUITO mais pessoas fazendo o bem, se não é isso que elas vêem nos noticiários? 
Como retirar este "cachorrão" que parece assustador, para que o "gatinho" se sinta "seguro" ?

Precisamos urgentemente falar mais sobre as ações do bem que estão acontecendo no mundo.
Precisamos urgentemente parar de dar destaque aos crimes e começar a valorizar quem está construindo um mundo melhor.
Precisamos urgentemente mudar o nosso olhar.
Precisamos urgentemente acreditar que todo mundo pode mudar o mundo para melhor, basta retirarmos o bumbum do sofá e colocarmos a mão na massa.
Precisamos entender que esse "cachorro bravo" chamado violência que parece ser muito perigoso, na verdade só é assim porque não foi apresentado ao amor, à construção colaborativa, ao pertencimento de comum-unidade.
Até quando vamos ficar paralisados para não encararmos a realidade?

A nossa luta diária é justamente fazer com que as pessoas mudem este olhar e comecem a enxergar que existem muito mais coisas boas acontecendo. 
Existem SIM, pessoas que escolheram fazer parte da solução e não dos problemas do mundo. Você também pode escolher! 
Vamos juntos divulgar o BEM?

fonte: Caçadores de Bons Exemplos